deveria mudar o nome do blog pra esse, já que parece haver uma conspiração contra a atualização dessa coisa. enfim...passou a raiva, afinal, é feriado, não saí tanto quanto queria mas ouvi discos que, como sempre, salvaram meus dias e amanhã ganharei meu ovo de chocolate com uma coelhinha acoplada.
hm, coelhinha de pelúcia com vestidinho estampado cor de cobertor vermelho de chácara me lembra casa de campo, que me lembra montanha ensolarada, que me lembra slide guitar, gaita, violões, verdades cantadas...
que conor oberst é uma espécie de gênio poeta da juventude, todo mundo sabe, já que bright eyes não é grande novidade pra ninguém. o que talvez pouca gente repare é o quanto ele pode ser versátil e como isso reflete na sua banda a cada nova oportunidade. depois de onze álbums lançados desde 1998, a evolução discreta e cheia de ricos detalhes do bright eyes é percebida em cassadaga, que sai agora, dia 10, terça feira. com um tom mais épico e com músicas mais complexas musicalmente, conor parece ter deixado de lado um pouco daquela voz de 'mãe, to morrendo' para se preocupar mais com os cuidados minuciosos para fazer as canções. destaque para a bela 'hot knives'. nada mal para um feriado um tanto quanto vazio (ou qualquer outro vazio). ah, a melancolia...
bom coelho branco, adeus.
carrots, carrots.
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